O recente desastre natural causado pelo Furacão Sandy, que perdeu força ao chegar no continente e foi classificado como supertempestade, motivou discussões a respeito da responsabilidade pelos estragos. Alguns apontaram para o pecado do homem que teria causado a ira divina, outros apenas mencionaram o fato como consequência de erros ambientais da humanidade.
Nessa linha, o pastor Silas Malafaia publicou um artigo em seu site sobre o tema, e afirmou que “as leis da natureza explicam os desastres naturais”. Para Malafaia, “o maior responsável pelo desequilíbrio ambiental é o ser humano. A poluição dos rios e mares, o desmatamento, as construções irregulares em encostas, os lixos jogados na mata e o aumento da emissão dos gases gerando o efeito estufa, ações provocadas pelo homem, são os principais agentes de tantas calamidades e tristeza”.
A urbanização da população, que tem inchado as cidades ao abandonar o campo, são apontadas pelo pastor como um dos fatores agravantes dos muitos problemas ambientais: “Os efeitos das catástrofes naturais são agravados pelas ações humanas por meio de comportamentos inconsequentes e negligentes, como a impermeabilização dos solos e as construções em leitos de cheias”, conceitua Malafaia.
O pastor lembra ainda que o aumento dos estragos causados por tempestades e furacões é consequência direta do descaso ambiental: “Se o ser humano respeitasse as leis da natureza, a biodiversidade não seria prejudicada, e a frequência de desastres naturais seria infinitamente menor”.
Silas Malafaia ressalta, porém, que nenhuma dessas consequências podem ser atribuídas a Deus: “É claro que Deus é absolutamente soberano e tem o controle de todas as coisas, mas isso não significa que é Ele quem produz os desastres, afim de castigar a humanidade, como fez enviando o Dilúvio, para inundar a terra (Gênesis 6), e fogo em enxofre, para destruir Sodoma e Gomorra (Gênesis 19). Também não se pode afirmar que esses desastres sejam obras malignas, como vemos em Jó 1.16,19, embora eles sejam um sinal do fim dos tempos, o princípio das dores, conforme revelado em Mateus 24.6-8”, pontua.
Leia abaixo, a íntegra do artigo “Catástrofes naturais são sinais da ira de Deus?”, do pastor Silas Malafaia:
Terremotos, tornados, tsunamis, tempestades, deslizamentos, aquecimento global. Este é só o começo de uma vasta lista de catástrofes naturais que o mundo tem acompanhado nos últimos anos. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos tão devastadores como nos dias de hoje. Mas, por que tudo tem de ser considerado castigo divino ou ação diabólica?
As leis da natureza explicam os desastres naturais. O maior responsável pelo desequilíbrio ambiental é o ser humano. A poluição dos rios e mares, o desmatamento, as construções irregulares em encostas, os lixos jogados na mata e o aumento da emissão dos gases gerando o efeito estufa, ações provocadas pelo homem, são os principais agentes de tantas calamidades e tristeza.
Segundo o representante da Swiss Re Brasil, Rolf Steiner, autor da palestra Meio Ambiente e Seguros de Catástrofes, os efeitos das catástrofes naturais são agravados pelas ações humanas por meio de comportamentos inconsequentes e negligentes, como a impermeabilização dos solos e as construções em leitos de cheias. Ele ainda informou que as dez piores catástrofes naturais registradas ao longo de 2010 ocorreram nos países em desenvolvimento, deixando um rastro de quase 300 mil mortos ou desaparecidos.
Durante muitos séculos, as catástrofes (sismos, erupção de vulcões, furacões, cheias) eram menos comuns, mas a revolução industrial, que aumentou a emissão de gazes tóxicos e o despejo de poluentes no meio ambiente, provocou um aumento considerável de catástrofes súbitas. Esses cataclismos imprevisíveis resultam em prejuízo humano, na morte de várias vítimas inocentes, bem como em prejuízos econômicos, visto que, por vezes, cidades inteiras e toda a sua infra-estrutura são destruídas.
Quantas vezes você já assistiu na televisão a reportagens sobre o grande número de animais mortos no leito seco dos rios, ou então sobre o derretimento das geleiras, o que aumenta o nível do mar? Se o ser humano respeitasse as leis da natureza, a biodiversidade não seria prejudicada, e a frequência de desastres naturais seria infinitamente menor.
É claro que Deus é absolutamente soberano e tem o controle de todas as coisas, mas isso não significa que é Ele quem produz os desastres, afim de castigar a humanidade, como fez enviando o Dilúvio, para inundar a terra (Gênesis 6), e fogo em enxofre, para destruir Sodoma e Gomorra (Gênesis 19). Também não se pode afirmar que esses desastres sejam obras malignas, como vemos em Jó 1.16,19, embora eles sejam um sinal do fim dos tempos, o princípio das dores, conforme revelado em Mateus 24.6-8.
Sugestões de leitura: Gênesis 6—8; 19; Jó 1; Ezequiel 38; Mateus 24; Lucas 21.5-36; Apocalipse 6; 9; 16.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Terremotos, tornados, tsunamis, tempestades, deslizamentos, aquecimento global. Este é só o começo de uma vasta lista de catástrofes naturais que o mundo tem acompanhado nos últimos anos. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos tão devastadores como nos dias de hoje. Mas, por que tudo tem de ser considerado castigo divino ou ação diabólica?
As leis da natureza explicam os desastres naturais. O maior responsável pelo desequilíbrio ambiental é o ser humano. A poluição dos rios e mares, o desmatamento, as construções irregulares em encostas, os lixos jogados na mata e o aumento da emissão dos gases gerando o efeito estufa, ações provocadas pelo homem, são os principais agentes de tantas calamidades e tristeza.
Segundo o representante da Swiss Re Brasil, Rolf Steiner, autor da palestra Meio Ambiente e Seguros de Catástrofes, os efeitos das catástrofes naturais são agravados pelas ações humanas por meio de comportamentos inconsequentes e negligentes, como a impermeabilização dos solos e as construções em leitos de cheias. Ele ainda informou que as dez piores catástrofes naturais registradas ao longo de 2010 ocorreram nos países em desenvolvimento, deixando um rastro de quase 300 mil mortos ou desaparecidos.
Durante muitos séculos, as catástrofes (sismos, erupção de vulcões, furacões, cheias) eram menos comuns, mas a revolução industrial, que aumentou a emissão de gazes tóxicos e o despejo de poluentes no meio ambiente, provocou um aumento considerável de catástrofes súbitas. Esses cataclismos imprevisíveis resultam em prejuízo humano, na morte de várias vítimas inocentes, bem como em prejuízos econômicos, visto que, por vezes, cidades inteiras e toda a sua infra-estrutura são destruídas.
Quantas vezes você já assistiu na televisão a reportagens sobre o grande número de animais mortos no leito seco dos rios, ou então sobre o derretimento das geleiras, o que aumenta o nível do mar? Se o ser humano respeitasse as leis da natureza, a biodiversidade não seria prejudicada, e a frequência de desastres naturais seria infinitamente menor.
É claro que Deus é absolutamente soberano e tem o controle de todas as coisas, mas isso não significa que é Ele quem produz os desastres, afim de castigar a humanidade, como fez enviando o Dilúvio, para inundar a terra (Gênesis 6), e fogo em enxofre, para destruir Sodoma e Gomorra (Gênesis 19). Também não se pode afirmar que esses desastres sejam obras malignas, como vemos em Jó 1.16,19, embora eles sejam um sinal do fim dos tempos, o princípio das dores, conforme revelado em Mateus 24.6-8.
Sugestões de leitura: Gênesis 6—8; 19; Jó 1; Ezequiel 38; Mateus 24; Lucas 21.5-36; Apocalipse 6; 9; 16.
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